segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Saga Twilight #Livrodavez

Olá Olá,


Nunca, mas nunquinha pensei que fosse gostar de livros sobre vampiros. ou do fantástico. Pare se ter uma ideia eu nunca li o Harry Poter nem tão pouco sei a concreta história dos livros!!! Nunca me imaginaria fã depois dos 30 da Saga Twilight da Stephenie Meyer.

E imagine-se só que foi o filme que me fez querer ler o livro, isto no ano em que fazia 10 anos da sua primeira edição. Estamos a falar de à cerca de 2/3 meses atrás #tãosóesomente . Para se ter uma ideia eu não sabia de todo a história da saga Twilight, só sabia que metia vampiros mas não sabia detalhe absolutamente nenhum #ohmulherdascavernas

Vamos lá então explicar. uma bela sexta-feira à noite, estava em casa sozinha e sem vontade para nada. Eis que ligo a TV e num canal por cabo qualquer está a dar um filmesito sobre dois adolescentes em que um deles é vampiro. Eu de-tes-to e tenho mui-to medo #admito dessas histórias de vampiros, fantasmas e mortos vivos, mas o raio do filme cativou-me. Estamos a falar nada mais nada menos que do filme "Crepúsculo". Pesquisei na internet e verifiquei que a história tinha mais 4 (oi?) filmes "Lua Nova", "Eclipse", "Amanhecer parte 1" e "Amanhecer parte 2 O final". Oh pah e fiquei tão viciada que nesse fim de semana aluguei os restantes vídeos no videoclube e devorei a série toda.

Mas como a minha verdadeira paixão são mesmo os livros, eu lá procurei na internet e verifiquei que já foram lançadas imensas colecções dos livros da saga Twilight. Na minha amada Bibliofeira lá encontrei uma simpática vendedora que estava a vender os 4 livros da edição de capa branca por uns belíssimos 15,00 €, era pegar ou largar e a pessoa aqui pegou logo. A saga em livros tem os dois filmes "Amanhecer" no mesmo livro.

Que dias de sofrimento até aos livros chegarem. A sério! Quando finalmente chegaram, e entenda-se que só demorou para aí 3 ou 4 dias - contactar, pagar, enviar e receber - até foi pouquíssimo tempo. E acredite-se ou não mas eu até jantava mais rápido só para ler :)

Devorei os livros em tempo recorde, ah e quando acabei de ler torei a reler. A sério, fiquei mesmo aficionada nisto. E fiquei toda satisfeita porque iam lançar dentro de umas semanas o livro comemorativo da 10.ª edição.

Panorama geral: Bella (desastrada por natureza) muda-se para Forks, o sitio mais chuvoso e nublado do estado de Washington onde conhece o Edward (oi eu sou vampiro, prazer em conhecer.) e tudo se desenrola a partir daí.

A saga original conta com 4 livros, mas posteriormente foram lançados complementos em que o meu olho anda no "The Official Illustrated Guide" em que traça os perfis das personagens, informações da série, árvores genealógicas, etc.


Livro Crepúsculo

É o primeiro livro da saga. Conta a mudança da Bella Swan para Forks, a sua relação com os pais, com ela própria e com o mundo em geral. Aqui ela conhece Edward Cullen e a sua família de vampiros e que fica a conhecer o seu modo de vida, tão diferente dos contos de histórias. O que eu acho interessante na história é que a autora (vamos esquecer por momentos a história dos vampiros, ok?) mostra de uma forma muito subtil as relações humanas e os seus meandros. Bella tem a sua família dividida, os pais separaram-se quando ela era bebé e a mãe é que a criou, como naturalmente ela passava as férias com o pai e não se sente em casa nem num lado nem no outro. Os Cullen pelo contrário não têm laços de sangue entre eles, têm só o laço afectivo e no entanto são uma verdadeira família. É interessante esta simples, mas porém tão verdade familiar onde muitas vezes a nossa família do coração tem muito mais valor para nós que a família de sangue (digo já que não tenho problema nenhum com isto).

Enfim, divagações à parte, acontecem as típicas coisas do vampiro salvar a donzela em apuros, dos ciumes, das complicações. Mas a forma como a autora constrói e descontrói as personagens é brutal. Ao inicio pode-se pensar que Bella é uma menina fraca, assustada e desenquadrada e no desenrolar da história apercebemo-nos que ela é tudo menos isto, simplesmente nunca se sentiu confiante o suficiente para se expor ao mundo. Pensamos que Edward é um vampiro seguro de si, satisfeito com a sua vida eterna e que nada teme e afinal as coisas não são bem assim.

Considero que este primeiro livro está dividido em 2 partes, a primeira é Bella e Edward enquanto colegas de escola, inicio de namoro e a integração dela na família Cullen. A segunda é quando ela ganha consciência daquilo que os vampiros são capazes de fazer e de como a vida dela é afectada por uma banalidade. Isso vai dar o mote para a vingança que ocorre no segundo livro.

Livro Lua Nova

Este segundo livro da saga começa de maneira muito intensa, nas primeiras páginas começa tudo muito bem, mas entretanto dá uma reviravolta que só os mais fortes aguentaram. E é aqui que a autora faz um excelente trabalho e sentimos que não estamos a ler uma novela mexicana, pois nessas novelas o mau é sempre o mau e a indefesa cai tantas vezes na esparrela que já estamos fartos de tanta sonsice, mas em Twilight não. A montanha russa de reviravoltas que os livros dão são sempre por motivos diferentes, pessoas diferentes e se pensarmos bem, faz sentido e acontece na ordem certa.

Neste livro também ela fica a saber que o Jacob também é um ser humano especial, e que a sua tribo é inimiga dos vampiros porém têm um acordo com a família Cullen. Acordo esse que é posto à prova muitas vezes e que quer um lado quer o outro se esforça por o honrar. É engraçado ver que neste caso os opostos não se atraem, ou seja, Bella e Jacob embora tenham atracção física (se assim quisermos chamar) são mais como irmãos adoptados. Eles são o oposto um do outro, quer em personalidade, em fé em maneira de ser e de estar. Bella e Edward são muito idênticos, com a diferença que um tem sangue nas veias e o outro bebe esse sangue. Aliás a própria Bella admite que a certa altura que ela nasceu já vampira.

Livro Eclipse

Aqui termina a história de onde os inimigos afectam de forma desigual a família Cullen. E acho que foi isso que me atraiu nesta saga, a forma e a ordem do desenrolar das acções. Quer a Bella quer o Edward, em vários momentos nunca desistiram daquilo a que são fieis, ou seja, embora se amem e se completem nunca esqueceram o individual. A autora conseguiu, do meu ponto de vista, explicar de forma clara a alma das personagens e os princípios pelos quais se regem e que não são tão diferentes um do outro. Conseguimos sentir a a ligação emocional que une não só a Bella e o Edward como deles com os restantes membros da família Cullen. E mais conseguimos perceber também (e uma coisa que eu concordo a mil porcento) que a família emocional tem laços muito mais fortes que a família de sangue, senão vejamos os Quileutes com os Cullen. Famílias rivais, de mundos rivais, mas que por um bem maior se unem, lutam lado a lado e se ajudam mutuamente por algo que ambos acreditam.

Livro Amanhecer

Neste livro acontece aquilo que para mim é o impensável, e acho que por ser um livro tão intenso é que existem 2 filmes igualmente intensos. Este livro está dividido em duas partes, Bella humana e Bella vampira. O final da vida de Bella enquanto humana, no meu ponto de vista é épico, é algo que a autora conseguiu transcender tudo e todos aqueles que leram os primeiros 3 livros ou que viram os filmes. O inicio de vida a 2 da nova família Cullen é qualquer coisa de intenso, não só pela forma como a lua de mel termina mas como até ao fim ambas as personagens se mantêm fieis ao que acreditam ao que sentem um pelo outro. Acredito que o amor deveria ser assim, ou pelo menos é assim que eu o imagino. A vida de Bella enquanto humana termina de forma difícil e assustadora não só para ela como para quem está com ela.

O inicio da vida de Bella enquanto vampira é algo romântico, aliás enquanto escrevo estas palavras, recordo com precisão a música, a luminosidade e do sentimento do inicio do 5.º filme da saga (ok que aqui é o review dos livros!). Nesta ultima e derradeira parte da saga, o tempo é o factor preponderante, embora enquanto vampiros eles tenham a eternidade toda, a verdade é que eles sentem o tempo a escapar por entre os dedos com a chegada de Renesmee. Ela é o derradeiro factor de união entre todos, desde vampiros a Quileutes. Esta parte final está completamente cheia de altos e baixos mas eu consegui "adivinhar" o final mais ou menos desde a altura em que a comunidade de vampiros se reúne. Mas não deixou de ter as suas surpresas, pois a determinada altura eu cheguei mesmo a questionar se teria acertado.



Livro Life and Dead - Twilight Reimagined

Esta é a edição comemorativa dos 10 anos desde o primeiro livro. De um lado tem o primeiro livro de Twilight (ou pelo menos grande parte dele) e do outro lado tem a versão Life and Dead.

Comprei a edição em inglês, pois já que ia comprar uma espécie de livro repetido (a primeira parte) pelo menos era noutra lingua e do lado inverso tem a tal nova história.

Esta nova história nada mais é que a história contada com as personagens trocadas, ou seja, o vampiro é a miúda e o novo habitante de Forks é o miúdo. E o final é o esperado quando lemos o primeiro livro e ele não acontece.

Mas sendo sincera eu fiquei bastante desiludida com esta edição, parece que a autora com falta de ideias escreveu às três pancadas o livro só para dizer que tinha escrito. Não se sente aquele esforço, aquela aura de uma grande escritora. O que me deixa bastante triste, pois quem como eu esperava um grande livro, uma grande reviravolta, uma grande prenda por estes 10 anos (que no meu caso são 10 semanas :) ) mas que no final recebeu restos.

Resumindo a saga, adorei (exceptuando a edição comemorativa) acho que está muito bem escrita, sem dúvida é para um público mais jovem mas que não deixa de ser interessante para os trintões (cof cof). A autora consegue balancear muito bem a interligação quer das duas personagens principais quer com o mundo que as rodeia. Sem sombra para dúvida que desmistifica toda a temática de vampiros, aliás penso que humaniza mesmo os vampiros e o Quileutes. E aquilo que me atrai é a forma que as personagens se amam, pois o amor delas é platónico, térreo, emocional, físico, espiritual, da forma como do meu ponto de vista os grandes amores devem ser.


Beijinho,
FM

sábado, 28 de novembro de 2015

Acabou e agora?

Olá Olá,


Por mais que eu adore ler, que adore abrir um livro sem nunca saber a sua história a verdade é que em alguns livros quando ele acaba sinto um vazio gigante.

Às vezes eu penso que não deve ser normal este vazio que sinto! Porque isto não acontece com todos os livros que eu leio, somente com alguns.

Existem livros onde eu me identifico ou com as personagens (sejam as principais ou não) ou com as situações / peripécias ou simplesmente porque eu queria mesmo que aquilo contado fosse real e que se passasse comigo. Sim eu tenho 31 anos e ainda sonho #qualéoproblema?

E nestes casos, embora eu vá adorar sempre o livro ou livros, eu vou sempre sentir uma dor ao me lembrar deles... Ah e pior, se eu reler os livros novamente não vou deixar de sentir esse vazio. Podem até se passar anos, mas o vazio no final vai ficar lá. Não chega a ser dor, mas incomoda de um ponto não muito positivo.

Outra coisa eu percebo é que esses livros são os que ficam mais na minha memória. Ou seja, não preciso de reler as primeiras 50 páginas para me lembrar de vários detalhes da história ou até como ela acaba. Eu já li algumas centenas de livros na minha vida e como será expectável, não me recordo da história deles todos, mas destes em especial lembro-me sempre. Sou mesmo capaz de me lembrar de passagens do livro que nada têm a ver com a trama ou com as personagens principais.

E mais, quando estes livros são adaptados para filmes, acabo sempre por sentir o mesmo quando vejo o filme. Sabem quando acompanham algo à muitos anos e de repente essa coisa acaba e a gente fica a olhar com aquela expressão de espanto a pensar "oi, acabou?". É mais ou menos isso.

E eu ainda acabo por fazer pior, já não basta sentir-me triste quando o livro acaba, como quando ele acaba começo a rele-lo novamente. E faço o mesmo com o filme. Ou então leio o livro, vejo o filme, leio o livro , vejo o filme...

Mas pode ser um bom sinal, pode significar que me aquele autor é mesmo bom.


Beijinhos,
FM


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A desarrumação pode ter um fim

Olá Olá


Eu sou uma arrumada desarrumada. Ou seja, gosto de tudo extra arrumado, mas às vezes dá-me uma preguiça imensa de arrumar as coisas. Sempre vejo na internet, seja youtube, Pinterest, Facebook e sei lá mais onde aqueles walk-in-closets das americanas todos arrumadinhos sempre tive inveja (mas das boas ok?). Mas sempre achei que aquela arrumação não era para a minha realidade, as camisolas dobradas de modo uniforme, com arrumação por cor, em que abrimos a gaveta e vemos harmonia. Mas como sou teimosa, lá procurei formas de adaptar aquela arrumação à minha realidade.

Descobri que afinal arrumar as gavetas é muito mais simples do que parece à primeira vista e que é algo muito fácil de manter. Mas a cereja no topo do bolo é que desta forma cabe muito mais roupa em cada gaveta :)

A missão do dia era arrumar as minhas camisolas de licra de manga comprida. Cá em Portugal, mais propriamente no Porto faz um frio bastante húmido no inverno. Tem dias de temperaturas baixas e dias de chuva intensa. No outono e no inverno (e um pouco na primavera) gosto de me vestir por camadas e, estas camisolas são cardadas por dentro sendo muito quentinhas. Além disso são super baratas, tipo 5,00€ 2 unidades e duram imenso, podemos lavar milhares de vezes que continuam impecáveis. Tenho desde camisolas de gola alta, meia gola e sem gola e em alguns casos tenho mesmo camisolas iguais. 

Vamos lá descomplicar a arrumação das camisolas :)

Primeiro de tudo devemos estar num sítio confortável, que não nos faça doer as costas e a ouvir boa música ou até a ver TV. Assim o tempo passa muito mais rápido e não nos vai custar tanto arrumar :)


1.º Passo: retirar toda a roupa que vamos arrumar e deixar  gaveta vazia.

2.º Passo: encontrar um livro/objecto que seja do tamanho ideal para o comprimento da gaveta. Ou seja, vamos colocar as camisolas em 4 filas (neste caso) e encontrei um livro que ao ser colocado lado a lado não deixa espaço livre / desaproveitado.


3.º Passo: separar as camisolas por tipo. No meu caso gola alta (a pilha maior), meia gola (aquelas que tenho menos pois não gosto muito) e sem gola (cheguei à conclusão que embora goste bastante não tenho assim tantas).

Nota: devemos fazer a separação daquilo que é lixo, do que não queremos usar mais e podemos doar para alguém e daquilo que vamos manter. Dado que eu já tinha feito essa separação, não precisei de a fazer agora. 

4.º Passo: devemos sempre, ou para mim é mais fácil, se esticar a camisola com a frente para baixo em cima da superfície em que a vamos dobrar.


5.º Passo:  Coloco o livro/objecto na zona da gola, com uma parte para fora tentando sempre centrar o mesmo. É o livro que nos vai dar a largura da camisola

6.º Passo: Dobramos primeiro um lado, em que primeiro pousamos a parte do tronco e por cima a manga, de forma a que o ombro faça um triângulo.

7.º Passo: repetimos o processo para o outro lado, respeitando sempre a largura imposta pelo livro/objecto escolhido.

8.ª Passo: na altura do tronco dobramos ao meio. Retiramos o livro/objecto e dobramos novamente de forma a dividirmos a altura em 4. 

Nota: a relação entre a profundidade das minhas gavetas e a espessura/tamanho das camisolas, dava perfeitamente dobrar a meio e novamente ao meio. Quando as camisolas são de malha mais grossa, ou até as de fato de treino, por vezes eu dobro o comprimento ao meio e depois em 3 partes, acabando por ficar a roupa num pequeno rolo.

Para as camisolas com meia gola ou gola alta eu dobro a gola para a zona das costas, ficando a parte de cima em linha recta. Desta forma facilita a dobragem e uniformiza o tamanho.



9.º Passo: depois de todas as camisolas dobradas, coloco na gaveta com duas organizações. A primeiro é separada por tipo de gola e a segunda é uma tentativa de organizar por cor.

Ah e conforme dá para ver na imagem, o que antes ocupava esta gaveta inteira, agora sobrou uma fila inteira, que já está ocupada com os meus gorros e luvas :)


Beijinhos,
FM

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Livros, espaços e decisões....


Olá olá


Quem tem bastantes livros sofre com a constante de falta de espaço. Eu enquadro-me nesse grupo: imensos livros (quase quase todos lidos), falta de espaço e espaço mal aproveitado.

Cá em casa existem 2 espaços dedicados aos livros, na sala onde estão os do meu pai e no corredor dos quartos onde estão os meus. Os da sala estão numas estantes todas bonitas do IKEA (as famosas Billy) com umas portas de edição limitada que compramos na altura. A estante sem dúvida é magnífica e tem a vantagem de não entrar pó por ter as portas, mas a verdade é que também não vemos os livros pois as portas tê motivos floridos. Sinto que estão ali enclausurados… No corredor dos quartos estão as minhas estantes, baratíssimas e com as prateleiras curvadas pelo peso que volta e meia são viradas para “descurvar” :) . Não têm portas e embora os livros acumulem pó por isso, a verdade é que adoro aquele corredor. Porque ali não tenho só livros, tenho também items de decoração. Desde porta fotos, às minhas coisas da loja Conto de Fadas, a prendas que recebi de pessoas que foram de viagem, etc…

Mas a verdade é que tenho imenso espaço desaproveitado. A distância entre as prateleiras é enorme, e acabo por não conseguir acomodar tantos livros, quanto gostaria. As Billy, sem dúvida, que seriam uma boa escolha, são estantes fortes, que aguentam bastante peso e com altura das prateleiras minimamente regulável. Mas a verdade é que só para aquele espaço, necessitava de mais de 600,00€ #vouvenderumrim para colocar os meus livros (e estamos a falar das portas mais baratas!!
Enquanto navegava pelo Pinterest (#OMG que perdição), encontrei algumas alternativas a estantes comuns muito interessantes que além de mais baratas, são também muito fáceis de montar e que dão um ar completamente diferente.

Imagens retiradas do Pinterest
 Neste primeiro conjunto de imagens, podemos ver que as prateleiras aproveitam espaços dentro da zona de estar da casa. São não só uma forma espectacular de aproveitamento de espaço, como de decoração integrada na zona. A zona de estar por norma é zona de ver TV e de ler, certo? E é engraçado como a mudança da cor das prateleiras dá logo uma mudança ao ambiente. Com prateleiras brancas a sensação é que as coisas "levitam", mas com prateleiras escuras numa parede branca dá a sensação de riscas multicoloridas, não é?

Além disso, podemos colocar um cadeirão ou uma chaise long, um candeeiro e um tapete bem felpudinho e ficamos com um espaço de leitura e relaxe.

Imagens retiradas do Pinterest
Aqui as imagens são quase todas de aproveitamento de espaços "mortos" da casa, como corredores, escadas e até o próprio vão da escada (imagem inferior esquerda). Traz uma vida completamente diferente à casa quando conciliada com livros e items de decoração o espaço acaba por não ser tão fechado, dado que por vezes espaços mortos tendem a ser sítios com pouca decoração e sem graça nenhuma.

Dado eu possuir aqui em casa estantes com portas e estantes sem portas, resumi de forma rápida as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

Vantagens das estantes com porta:
      ·         Não entra pó
·         Livros protegidos da humidade
·         Quando temos crianças e animais em casa evita que mexam nas coisas
Desvantagens das estantes com porta:

·         Não vemos os livros
·         Pode tornar pesado o ambiente
·         Preço elevado
Vantagens das prateleiras:
·         Podemos personalizar o comprimento e altura entre as prateleiras
·         Podemos utilizar vários tipos de suportes
·         Podemos pintar / colocar papel de parede e tornar o ambiente ao nosso gosto
·         Preço mais em conta
·         Dá mais personalidade ao ambiente
Desvantagens das prateleiras:
·         Acumulação de pó
·         Sem protecção atrás podem apanhar humidade




Beijinhos,
FM

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Boas promoções de Livros - bons autores boas escolhas

Olá Olá,


o post de hoje é rápido, curto e grosso :)

Estava a navegar pelo Facebook e dei de caras com uma promoção da "Saída de Emergência" 30 packs 30 dias - TODOS os packs de 2 livros com valor de 12,00 €!

Têm vários autores conceituados e conhecidos do público:  Nora Roberts, Anne Bishop, Jill Mansell, entre outros..

Atenção: existem alguns pack que são trilogias, ou seja, aqui vai encontrar a preço reduzido 2 volumes da trilogia e depois terá que adquirir ao preço normal o volume em falta. Mas compensa imenso.


Imagem retirada do site www.saidadeemergencia.com


Não sei muitos pormenores da promoção, as sei que os portes são também oferecidos.

Para a altura de Natal que estamos a chegar, é uma ideia muito boa de prenda sem contar que é um preço fenomenal.

Nunca comprei diretamente no site da editora, mas acredito que seja fiável, ou não fosse um grande grupo editorial.


Beijinhos,
FM

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Eu e os blazers

Olá Olá,


se tem um item de roupa que ando mais viciada do que camisas, são os blazers.

Os blazers dão com tudo desde saia, calção, vestido, calça de ganga, calça social, legging, jegging, camisa, t-shirt.... Enfim a escolha de combinações é infinita.

Se existem coisa que eu gosto são peças versáteis no meu guarda roupa, peças que tanto dão para eu ir trabalhar, como para a minha vida pessoal, peças que num conjunto dão um ar arrumado e quando combinadas com outras dão um ar super descolado e leve. E para mim essa é que é a parte engraçada no blazer, o seu efeito camaleónico. Por exemplo, um blazer de corte recto e mais comprido com umas calças mais largas rasgadas e umas sapatilhas dá-nos imediatamente um ar mais boy. Mas um blazer acinturado com uma camisa e umas calças sociais dá-nos uma ar mais profissional.

Existem supostas regras que nos dizem quais os blazers que devemos usar para o tipo do nosso corpo. Esqueçam as regras e sejam felizes.

Se existe coisa que odeio e adoro na mesma proporção dentro da moda são estas regras absurdas (do meu ponto de vista). Odeio porque acabam por tornar as pessoas "escravas" daquilo que algumas dizem ser regra e adoro porque muitas de nós estão-se lixando para elas. Não devemos ser escravas de moda nenhuma, de tendência nenhuma. Devemos usar aquilo que gostamos e que nos faz sentir bem.

Por exemplo, eu DE-TES-TO padrão leopardo (não digo que jamais utilizarei porque os gostos mudam com a idade) e não tenho nenhuma peça de roupa com essa padronagem,

O meu corpo é tipo ampulheta, ou seja, ombros largos cintura fina (relativamente) e quadril largo. Segundo as regras de alguém para o meu tipo de corpo eu não devo usar casacos sem cintura marcada, abotoamento duplo e folhos na zona do quadril. Por acaso, bate mais ou menos certo com aquilo que eu gosto de usar. Digo mais ou menos, porque eu tenho blazers que gosto que têm 2 botões. Sinto-me muito mais bonita quando me vejo com roupa que marca a minha cinta, mas tenho muitos casacos que não a marcam e que adoro na mesma.

Outra coisa que não gosto, principalmente na estação que nos encontramos, são os blazers de cores vivas tipo laranjas, amarelos, vermelhos, etc. Como estamos no Outono/Inverno, gosto de utilizar peças de cores mais escuras e sóbrias e deixar os apontamentos de cor para os acessórios.

Antes de escrever este post olhei para o meu guarda roupa e verifiquei que tenho um blazer rosa muito claro, um bege, um azul muito escuro e depois tenho pretos e suas variações. Aliás outra coisa que reparei é que tenho muitos fatos completos da altura que trabalhava no banco e que hoje em dia raramente utilizo (mas que tenho pena de dar). E não ando a utilizar os blazers porque não queria que os casacos e as calças ficassem com cores diferentes, das lavagens sabem? Mas estou a ser uma trenga de primeira, pois assim tenho bastante roupa que gosto parada no guarda roupa #dah. Portanto a decisão do dia foi, deixar de ser trenga e utilizar os blazers dos fatos.

Abaixo têm algumas imagens de blazers que gostei. (retiradas do Pinterest.)




Adorei adorei adorei estes blazers todos. Juro. Estes quatro modelos são todos sem botão na frente, aliás três deles não têm mesmo como fechar, só mesmo o azul. Enquanto os dois de cima são os cortes mais tradicionais de blazer, os de baixo já têm algo mais a acrescentar. O preto do lado esquerdo é para mim um completo rocker, para usar naqueles dias em que me sinto mais sapatilha e menos salto (se é que me faço entender) e este azul para aqueles dias que me apetece ser mais senhoreca e utilizar um belo salto (quadrado, cunha ou agulha venham eles). Em cima estão os clássicos, mas aquela terminação do do lado direito em zig zag é um must. Com uma calça de ganga flare ou skinny deve ficar um máximo.



Aqui já são escolhas que embora saiam da minha zona de conforto eu gosto.O branco e preto do lado esquerdo é sem duvida algo muito arrojado para mim, algo demasiado senhoril, mas a verdade é que a pessoa já vai a caminho dos 31 e de vez em quando apetece algo mais distinto :) . Do oposto temos o vermelho, que para mim é arrojado mas no sentido de juvenil/leve, algo para usar num dia mais casual (o meu ponto de vista). Sem dúvida, é de todos o que eu mais teria dificuldade em utilizar, mesmo até em coordenar com os tons de roupa que tenho. Os outros 2 são apostas seguras para mim, o de cima do lado direito, adoro as cotoveleiras num tom mais escuro, então se forem noutro tecido com uma textura totalmente diferente melhor. O de baixo do lado esquerdo é o típico que me daria mais volume no quadril, pois tem aquele efeito dos 2 bolsos em cada lado, mas a cor, o corte e modelagem fazem-me suspirar por ele.

Uma coisa que me acontece sempre que tiro um blazer do meu guarda roupa para usar é encontrar uns quantos lenços de papel em cada bolso. Não é que esteja sujos, porque eu sou daquelas que um lenço é para utilização única. Mas quando me cai uma águita do nariz (que como tenho sinusite me acontece muitas vezes) tenho sempre a mania de utilizar um lenço novo e colocá-lo no bolso. Acabo por nunca ir ao bolso ver se tinha lá algum.


Beijinhos,
FM

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Desculpa, mas... Frederico Moccia #livrodavez

Olá Olá,


eu gosto bastante de leituras ligeiras. Desculpem-me, mas acho que já temos drama, maldade, mentiras e coisas negativas quando ouvimos o telejornal. Então acabo por gostar de ler coisas leves, bem escritas que me transportem para um mundo diferente.

Aqui à uns anitos (2010 ou 2011!?) "encontrei" um livro de Frederico Moccia, Desculpa, mas vou chamar-te amor. Embora eu não conhecesse o autor nem nunca tivesse ouvido falar dele, a sinopse do livro cativou-me, pois as personagens principais têm 20 anos de diferença entre elas. E isto para mim é algo pessoal, pois os meus pais também tinham 20 anos de distância entre eles.

Num simples livro quase que podia ter acesso a algumas dificuldades que eles encontraram na sua relação. Claro que estou a extrapolar bastante, pois além de épocas diferentes eles tinham idades muito diferentes das das personagens. Mas conseguem perceber a ligação....

Desculpa, mas vou chamar-te amor, conta o inicio da história entre Niki e Alex. Toda a sua atribulada relação e o descomplicar dela. A leveza com que o autor retrata a personagem feminina é desarmante. Neste primeiro livro da história, o autor centra muito a relação nos dois, ou seja, nas lutas interiores das personagens ao terem que encarar as suas diferenças, não só na idade mas na maturidade e na forma como encaram a vida. Aos 17 anos não nos preocupamos com contas para pagar, emprego para manter e com a maldade aos olhos da sociedade. Aos 17 anos ainda temos a leveza da criança dentro de nós. Aos 37 anos temos contas, preocupações, estilos de vida e somos muito mais susceptíveis aos comentários da sociedade.

Desculpa, mas quero casar contigo, já retrata o relacionamento do casal com o mundo. Claro que tem algumas picardias internas da relação, mas o fulcral deste segundo livro é a forma como eles enquanto casal descobrem e convivem com o mundo que os rodeia. É a forma como o casal Niki e Alex, que toda a gente tinha dito que não ficavam juntos acabam por influenciar as pessoas à sua volta. Desde os amigos dele, às amigas dela. E a meu ver mostra algo muito simples, que quanto mais velhos somos, mais a franqueza que temos quando crianças desaparece e acabamos por complicar por demais as relações humanas. Enquanto crianças somos puros, em adultos podemos ser muito dissimulados. Fiquei um pouco desiludida, pois contava com maior atrito com os pais. O que não se verifica.




O que eu considero dos livros? Moccia tem uma escrita leve e para mim leve é uma escrita sem palavreado caro, sem expressões caducadas, é contemporânea e que recorre a temas actuais. São livros que lemos em pouco tempo, que não cansam o leitor com descrições enfadonhas e que não temos que nos desconstruir para perceber a época em que se desenrola a acção.

Aconselho vivamente a quem quer desanuviar a cabeça à noite, depois de um dia complicado. Em vez de verem pessoas sem pingo de vergonha e respeito na televisão, enrolem-se num cobertor no sofá e tirem uma hora.

Deve servir-se frio acompanhado de um chá quente.


Beijinhos,
FM

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ler em Inglês ajuda?

Olá Olá,


se existe coisa que me orgulho é que me safo bem no Inglês :) , pode parecer uma coisa banal, mas só eu sei o quanto lutei para falar, escrever e entender no nível que hoje me encontro. Não sou nenhuma bilingue, longe disso, mas consigo manter um nível de conversação em inglês elevado.

Sempre tive inglês na escola, desde o 5.º ano e continuando pela faculdade, mas sempre senti que não era o suficiente (30 alunos, 1 professora #poupem-me). Quando andava na faculdade, sabendo a importância que a língua tem no nosso mundo investi um bom capital num curso numa academia. E embora na altura não tenha aproveitado da melhor forma, penso que foi o sitio que me deu as bases mais fortes para saber o que sei hoje.

Que me desculpem os professores, mas a gramática não é tudo, temos que ter um bom nível de vocabulário para podermos conversar. E quando falo em vocabulário, não falo só das coisas simples, como cadeira, lápis, rua, vira à direita ou à esquerda. Falo das coisas que nos parecem comuns, como comum, sustento, choramingar, entardecer, etc, etc e etc...

Eu não sou nenhuma expert no assunto, mas posso dar algumas dicas para quem quer falar inglês de forma minimamente fluente e que funcionaram comigo:

  • pensar sempre em inglês: que raio de mania dos ingleses de terem tudo ao contrário - é a condução, é a forma de construir as frases, são as medidas e pesos... Demoramos muito mais tempo e em consequência vamos ficar muito mais nervosos e vai custar a sair, se pensarmos em português traduzirmos mentalmente e depois falarmos. Se já estivermos a pensar em inglês as coisas fluem muito mais. Podemos experimentar em plenas coisas do dia a dia seja a conduzir, na casa de banho, a comer, a passear o cão... Oportunidades não faltam...
  • um pouco de gramática: nós aprendemos na escola muita gramática, mas de vez em quando devemos dar uma vista de olhos. Não é preciso fazer uma gramática de ponta à outra, mas algo até online, onde em 5 ou 10 minutos respondemos e temos logo o resultado.
  • evitar as legendas dos filmes: um bom exercício para testar a nossa compreensão da língua sem dúvida é tentar perceber o que os actores dizem. Claro que não precisam de começar por um Pride and Prejudice, uma bela comédia romântica daquelas levezinhas dá perfeitamente.
  • dicionário inglês-inglês: que melhor forma de encontrarmos mais vocabulário que, instalarmos no nosso smartphone um daqueles gratuitos. Ah e se tiver a opção de som, onde ouvimos a palavra, melhor ainda.
  • ler livros em inglês: este aqui é um bónus :) ler e ainda por cima praticar a língua melhor ainda. Ah e mais, às vezes nas livrarias existem promoções onde os livros saem muito baratos. É melhor forma de ter acesso a vocabulário extenso, vários tempos verbais numa mesma frase e a expressões próprias do inglês. Eu não digo para começarem logo num livro tipo "The Pickwick Papers" que tem uma linguagem muito inglesa e snobe do meio e época em que foi escrita. Mas podem perfeitamente começar por livros mais recentes com uma escrita muito mais moderna universal e compreensível.
  • falar com alguém: não é só mentalmente que temos que trabalhar, a nossa pronuncia e a rapidez das nossas respostas também são importantes. Eu infelizmente, só no trabalho é que tenho essa sorte pois em casa... Mas se tiverem um amigo que também alinhe no jogo, maravilha. Ou então viagem :)
Eu já possuo uma pequenina colecção, se assim quisermos chamar, de livros na língua inglesa. De inicio eu achava impossível que eu fosse ler uma coisa de 500 páginas e perceber. Mas com o tempo e com a prática eu já leio super bem, claro que não percebo os milhares de palavras, algumas vou ao dicionário e outras tiro pelo sentido da frase. E a maravilha é que hoje em dia ao ler já não tenho a necessidade de traduzir, ou seja, o meu cérebro já faz a tradução automática. 


Claro que eu comecei logo pelos mais difíceis, típico de mim, e o resultado foi a frustração. Depois lá comecei por livros mais simples e hoje em dia já procuro mais as versões em inglês (até porque saem primeiro do que as em português #dah) e porque já tenho muito mais confiança na minha capacidade de entendimento do inglês.


Beijinhos,
FM

sábado, 14 de novembro de 2015

5 minutos todos os dias

Olá Olá,


Conforme já comentei em posts anteriores, a maquilhagem para mim é um ritual diário. Tenho muitas marcas e manchas na minha cara. E saio mais confiante à rua com essas imperfeições camufladas. Nunca é um camuflagem muito forte, mas a vermelhidão e aquelas marcas de espinhas mais fortes que tenho, sempre acabam por não aparecer tanto.

Eu maquilho-me quase todo o ano, exceptuando no verão naqueles dias extra extra quentes que derretem a maquilhagem em 3 minutos. Nesses dias é só o protector solar e algum correctivo onde a situação esteja pior.

Como de manhã queremos ficar sempre mais um pouco na cama, eu arranjei uma solução que funciona para mim - algo rápido, fácil e apresentável.

A ordem de aplicar os produtos é sempre a mesma, a única coisa que pode variar é o primer, base ou a cor das sombras.

























Pele:

1.º Passo - Primer: tenho 2 em uso o da Kiko (quase a acabar) e o da Catrice.

2.º Passo - Base: normalmente vai entre a base Super Stay 24h da Maybeline ou o BB Cream da Garnier para peles oleosas.

3.º Passo - Correctivo: quando as olheiras ou as marcas estão mais fortes, o Fit Me da Maybeline é o escolhido.

4.º Passo - Pó solto: só tenho este da Yves Rocher e a minha pele dá-se muito bem com ele.

5.º Passo - Blush: Tenho uma só palete de blush contendo várias cores e por norma vai sempre a mesma cor.

6.º Passo - Primer olhos: só tenho um, já o repus por 2 vezes e é excelente. Cumpre bem a função e não acumula nas dobrinhas sem contar que é baratíssimo.




Olhos:

1.º Passo - Sombras: uso sempre sempre sombras com brilho variando somente a cor - vai entre dourados, bejes, castanhos clarinhos ou prateados. Embora possua várias paletas, recorro sempre às mesmas. Ah e muito importante, só uso uma sombra na pálpebra toda.

2.º Passo - Delineador: faço um traço muito subtil (e diga-se torto e tosco) com sombra em pó, pois ainda não sei passar delineador. É sempre em tons de castanho ou preto. mesmo sendo uma maquilhagem com brilho, ela é muito subtil e dá para o dia a dia.

3º Passo - Rímel: durante muito tempo andei com a mania dos à prova de água, mas tinha 2 problemas em momentos distintos do dia. De manhã se borratava era uma perda de tempo para limpar e à noite demorava mais tempo a limpar. Ah e importante, só passo nas pestanas de cima.



Pincéis:

Embora possua neste momento uma boa quantidade de pincéis (leia-se quantidade e não qualidade), tenho já separados os que uso de manhã.

Face: Para a base utilizo esta esponja que comprei na Primark, como tem a caixa protetora é muito mais higiénica. Depois tenho o pincel de pó e o de blush com corte diagonal. Ah e o chamado língua de gato para aplicar o primer, mas só o da Catrice

Olhos: Uso um fofo e farfalhudo para aplicar a sombra, um para o delineador que não é de delinear mas que é o que me dou melhor e o de esponja para esfumar um pouco o delineador e corrigir a linha torta que faço.


Pode parecer que é algo que demora muito tempo, mas eu faço isto em 5/7 minutos de manhã. Além disso com a prática atingimos a perfeição (embora a minha ainda esteja longe)...

Se repararem não tenho batom, porque uso o que vier à mão ou o que estiver na carteira.


Beijinhos,
FM

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

E quando vira filme?

Olá Olá,


muito se tem falado, ou melhor, muito se falou aqui à uns meses valentes atrás com a escolha dos actores que iam interpretar as 50 Sombras de Grey.

O meu problema, e talvez o de muitas pessoas que leem livros como eu, é a forma como nós criamos fisicamente as personagens na nossa cabeça. Com a descrição física e emocional que vamos lendo ao longo das páginas, criamos sem nos apercebermos uma imagem da personagem desde a roupa ao físico e se o autor for mesmo bom até o cheiro. Claro que cada pessoa a cria de forma diferente, tudo vai depender do momento em que nos encontramos a ler, da nossa maturidade, da nossa experiência, do meio onde estamos envolvidos, etc...

Mas e quando o livro passa para filme? Acho que quanto mais mediático o livro for, mais as pessoas se vão insurgir contra a escolha dos actores. Além disso, se cada pessoa imagina as personagens de forma diferente é impossível a escolha ser pacifica e agradar a todos.

Senão vejamos:

Orgulho e Preconceito com Keira Knightly e Matthew Macfadyen: embora seja um filme de 2005, este é um livro que não criou um mediatismo muito grande. Ok é um clássico da literatura inglesa e tem o peso que tem mas não é um livro que choque ou que mexa com os pilares da sociedade purista. Mas a verdade é que na altura (embora não me lembre muito bem) não houve muita controvérsia na escolha dos actores. E se me permitem exprimir a minha opinião (e se não queres fecha a página) o Mr. Darcy é tal e qual como eu o imaginei quando li o livro. A sua expressão taciturna e o olhar profundo e intenso com que olhava para Ms. Bennet fez com que eu adorasse a sua interpretação. Em relação a Ms. Bennet sem dúvida que me caiu no goto :)

Cidades de Papel com Cara Delevingne e Nat Wolff: ainda não li o livro (tenho lá a versão inglesa para ler) nem vi o filme. Mas lembro-me que quando saiu a informação que a Cara Delivingne ia interpretar a irreverente Margo muita gente se insurgiu dado a modelo não ter experiência como atriz. No fundo o burburinho que ouve, não foi sobre a pessoa mas sim sobre a carreira dela. Ou seja, se escolhessem outra pessoa qualquer com experiência no grande ecrã provavelmente as vozes nem se ouviam. Para mim devo dizer que foi uma estratégia de marketing perfeita.

50 Sombras de Grey com Dakota Johnson e Jamie Dornan: se a trilogia dos livros foi a bomba que foi, o filme não podia ser outra coisa. Este é daqueles exemplos que independentemente de quem fosse escolhido iria sempre sair alguém que fosse contra as escolhas. Existem pessoas para as quais queriam um filme que fosse porno (se a trilogia do meu ponto de vista não é porno como ia ser o filme?), existem aquelas pessoas que queriam menos nudez no filme (essas nem devem ir à praia) e existem aquelas que como eu se surpreenderam com a prestação dos actores. Quando li o livro admito que criei as personagens um pouco diferentes daquelas que foram retratadas no filme, além disso admito que fui muito mais pela vertente emocional que física. No filme tirando aquele ataque que existiu no elevador que senti um pouco falso e tremeliques por parte do Mr. Grey (lembremo—nos que era o.primeiro contacto físico entre as duas personagens), a verdade é que o desempenho dele muito bom. A sua evolução durante o filme foi excepcional. A Dakota sem dúvida que calou as bocas todas. A sua prestação foi, no meu ponto de vista, surpreendente.

Só dou aqui 3 exemplos diferentes porque o que não faltam são exemplos nesse grande ecrã.

Dificilmente um filme vai conseguir superar o livro (para mim claro!) mas vivemos num mundo onde constantemente somos surpreendidos. No entanto, do meu ponto de vista, dificilmente num livro mediático as escolhas dos actores vão ser pacificas. Vão existir sempre pessoas a criticarem pois cada um de nós tem o seu entendimento. E depois ainda existem as pessoas estupidas, que a única coisa que querem é aparecer, para elas a máxima deve ser "falem bem ou mal o que interessa é que falem"....



Beijinhos,
FM

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Faz favor não dormir maquilhada!

Olá Olá,


como já devem ter visto pelas fotos aqui do blog, pelo instagram @filipagomesmelo ou até pelo facebook a minha pele é cheinha de imperfeições. Mas daquelas bem grandes tipo manchas, espinhas, marcas pequenas, marcas enormes (que mais parecem as crateras da Lua) e é bastante oleosa enfim é para todos os gostos. Resultado? Maquilho-me todos os dias na esperança de ocultar algumas das imperfeições.

Mas ao maquilhar-me todos os dias, acabo por colocar a minha pele sujeita a muita sujidade. Sim, no fundo a maquilhagem suja a pele, vai obstruir os poros e fazer com que eu produza ainda mais óleo durante o dia do que por natureza ela já produz.

Por isso à noite o passo de desmaquilhar é muito importante para mim. O meu objectivo é tirar toda a sujidade que acumulei ao longo do dia, mas sem agredir a pele. Durante muito tempo se eu pudesse passar um creme de limpeza que eu senti-se que sugava cada poro da minha pele, eu passava-o. Mas com os anos aprendi que não convém limpar por demais pois, quanto mais limparmos a camada normal de óleo da pele mais ela vai produzir, pois o nosso óleo é o hidratante natural que temos. Alguns de nós têm o azar de produzir a mais...

É preciso frisar que, a maquilhagem que eu uso no dia a dia é feita com produtos leves, um BB cream ou então uma base de cobertura leve. Por isso, uso os produtos que uso e eles limpam a minha cara bem.

Para desmaquilhar utilizo 3 produtos.



* Toalhitas de limpeza Mixa - Comprei estas toalhitas por 2 motivos. O primeiro porque estavam em promoção e em segundo por dizerem "limpa, hidrata e refresca a pele delicada". Era o meu objectivo. O que posso dizer sobre elas? Cumprem o objectivo, não têm odor nenhum (ou pelo menos eu não sinto) e a embalagem tem aquela parte de plástico que dá para fechar e assim as elas não secam. Esta embalagem traz 72 unidades e dá-me para cerca de 2 meses, já que uso somente uma por dia.

* Leite de limpeza muito suave Mixa - este post parece um publi à Mixa, mas garanto que não é. Como eu uso as toalhitas de bebé para desmaquilhar, gosto de primeiro passar um leite de limpeza que "amoleça" a maquilhagem que ao final do dia ainda se encontra na minha pele. Já experimentei um da Garnier e um da MyLabel que são específicos para retirar maquilhagem, porém não gostei do resultado. A sensação que tenho é que hidrataram demais a minha pele e que me deram espinhas. Assim, ao ver este no supermercado e a dizer que era muito suave, resolvi experimentar. Já não me lembro quanto custou, mas foi barato (ok que em promoção mais uma vez). Utilizo 3 pumps para limpar a minha cara e embora já o use à umas semanas valentes, parece que ainda não gastei quase nada.

* Nivea Dupla acção desmaquilhante olhos - normalmente eu compro no supermercado o desmaquilhante que está em promoção. Este da Nivea já o comprei algumas vezes e, não é dos meus preferidos. Tira a maquilhagem dos olhos de forma razoável e tira o rimel, no entanto se for um mais preto e mais forte, já não é tão eficaz, ficando muitas vezes algum a toalha quando lavo a cara.


Para me desmaquilhar no dia a dia, gasto 1 toalhita para o rosto e pescoço e 2 discos de algodão para os olhos.

Em relação aos discos de algodão eu sou esquisita, gosto daqueles que têm uma espécie de prensa nas bordas para não se abrir. Estes que comprei são exactamente o oposto e fazem com que eu fique com restinhos nas pestanas. É péssimo pois tenho que ter cuidado para não esfregar a mais e ainda me entrar algodão para o olho.


Beijinhos,
FM



domingo, 8 de novembro de 2015

Bad hair day everyday!!!!

Olá Olá,


ainda bem que não somos todas iguais. Umas gostam de cabelo comprido, outras de médio, outras de curto... Enfim seja no tamanho, no corte, na cor e na modelagem as mulheres têm gostos diversos, mas algo comum a todas é o bad hair day, também conhecido como mau dia para o cabelo.

Eu gostaria de ter cabelo comprido, ondulado, com bastante volume... Mas não consigo! Quando o meu cabelo já fica comprido o suficiente para o apanhar, por norma é como eu ando. Resultado? Tento andar sempre com o cabelo curto, mais ou menos acima dos ombros para não sentir muito calor e ter tendência a apanhá-lo. Além disso o meu cabelo é super fino, frisado, oleoso na raiz e seco nas pontas - resultado das madeixas que faço (cerca de 3 em 3 meses).

Com esta maravilha de cabelo, como seria de esperar, tenho um bad hair day basicamente de segunda a sexta. Serei a única? Quando à noite me preparo para ir dormir é quando me devia estar a levantar, pois o cabelo está maravilhoso.

Ao longo dos tempos desenvolvi algumas formas de ocultar este mau cabelo e parecer que acordei linda e maravilhosa e com um cabelo espectacular e sem perder muito tempo, pelo menos de manhã. Por norma eu lavo o meu cabelo todos os dias, muito se fala sobre os danos mas eu simplesmente não consigo. Parece que ao fim de 48 horas sem lavar o cabelo ele fica simplesmente com um cheiro horroroso e com o couro cabeludo oleoso que quase que dá para escorrer. Além disso gosto de ir limpa e refrescada para a cama #manias.

Então vamos lá às minhas formas de esconder o meu bad hair day:

Opção 1 - Como eu não tenho muito cabelo, acabo por não ter volume, assim sendo quando tomo banho à noite e sei que não vou precisar de secar com o secador simplesmente não escovo o cabelo. Calma, que dá certo! No banho lavo o cabelo normalmente e coloco amaciador, com o amaciador ainda nos fios penteio o cabelo. Depois seco com a toalha mas só a absorver a água, e vou com as mãos cobertas com a toalha, fazendo movimentos de ondular. Imaginem as duas mãos com a toalha, vou de baixo para cima e aperto o cabelo. O que é que isto faz no meu cabelo, ajuda a criar leves ondas e, como não o penteio quando saio do banho sinto que ele consegue aguentar melhor esta ondulação para o dia seguinte.

Opção 2 - quando tenho tempo à noite, depois do banho deixo secar o cabelo (seja natural ou com secador) e faço babyliss. Simples assim! Dado o meu cabelo ser curto, pela foto abaixo já dá para perceber o tamanho dele, uso um babyliss fininho e apanho pouco cabelo de cada vez. Assim consigo fazer cachos pequenos e bem definidos. E quando acabo de fazer o cabelo todo não faço absolutamente mais nada. Não meto spray fixador (só antes o protector térmico), não abro os cachos, nada de nada de nada. Porquê? Fácil, como depois vou para a cama, assim o meu cabelo de manha acorda com ondulação espectacular.

Como o cabelo fica à noite quando acabo de fazer o babyliss
De manhã o meu cabelo está com um volume espectacular e basta somente colocar um gancho no cabelo para segurar a franja e está andar. Na foto percebem um pouco o volume e a ondulação que ganho com esta forma.

Dia seguinte a ter feito o babyliss

Opção 3 - Quando acordo de manhã e o meu cabelo simplesmente está eléctrico, faço uma trança embutida. Estou longe de a fazer perfeita, mas é na imperfeição que ela fica gira. Para mim, a forma mais simples de a fazer é apanhar pouco cabelo de cada vez, e começar bem em cima, porque como ela vai obrigatoriamente ser mais solta porque somos nós a fazermos a nós próprias, assim dá a sensação que ela fica mais presa.

Opção 4 - Quando nada disto resulta, ou ignoro por completo o cabelo, ou então prendo num rabo de cavalo... E quando mesmo num rabo de cavalo não dá, faço um coque bem à maluca, com pontas a saírem por todos os lado e vou sem medo de ser feliz...

Eu sou daquelas que muitas vezes de manhã não penteia o cabelo. Passo somente os dedos e está a andar. Claro que quando seco à noite o cabelo com secador tento já dar um jeitinho com aquela escova redonda para alisar um pouco os fios. Mas só mesmo um pouco, porque sou tão má com essa escova que tenho medo de os fios ficarem todos enrolados e ter que cortar tudo :)


Beijinhos
FM














sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Real ou digital?

Olá Olá,


com o passar dos anos e com o avanço das tecnologias, criamos novos hábitos, sejam eles de consumo, de lazer ou outros. Mas muitas vezes essas novas tecnologias, positivas por um lado nem sempre conseguem ganhar a generalidade do publico #eamimmuitomenos ou então eliminam sensações inerentes ao acto. 

Uma dessas são os ebooks.

Claro que eu sou extremamente suspeita para falar deste assunto, porque para mim um livro é um livro ponto. Da mesma forma que para muito ser humano, ouvir música com boa acústica é em disco de vinil com colunas de madeira xpto.

O ebook, tem imensas vantagens, mais fácil de transportar, mais leve e pequeno, no mesmo sitio podemos ter sei lá quantos livros. Mas não sei, há algo ali que não me convenceu ainda...

Eu gosto de ler e sentir o peso do livro no meu braço #malucaeujáseiquesou , gosto de sentir o cheiro do papel, de folhear, de sentir a gramagem da folha, sei lá mais... 

Legenda tosca:
Ebook: Estás acabado livro, és uma tecnologia inferior, és grande e o teu formato é desajeitado. Basta um pouco desta chama e tu desapareces para sempre...
Livro: Nada diz e desliga o ebook.... 

Posso comparar com algo talvez mais abrangente. As máquinas de café... O café em cápsula é bom, é pratico, em alguns casos acaba por sair mais barato, não suja tanto... Mas não existe nada como um café acabado de moer e tirado numa bela máquina com a pressão no ponto... Beber café café (não café cápsulas) é uma experiência, não é somente um hábito.

E para mim os livros acabam muito por ser assim. Ler um livro é uma experiência, é algo que nos desperta sentimentos, que nos faz chorar, sonhar, relembrar, viver, conhecer... E para mim o ebook perde esta parte física, esta componente emocional que nos liga aos livros.

E vocês são iguais a mim? Ou sou mesmo maluca? hahahaha


Beijinhos,
FM



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Nós e os animais, os animais e nós

Olá Olá,


hoje ao navegar na internet, dei por uma noticia que me deixou um pouco mais esperançada na raça humana. Talvez nem tudo esteja perdido....

Num hospital brasileiro, foi permitida a entrada de um cão para visitar a sua dona que se encontra em fase terminal de um cancro.

Demorei a ter animais de estimação, não podia porque era alérgica e o meu primeiro animal de estimação até foi uma história engraçada #quemsabeparaoutropost... Actualmente tenho duas gatas, que são mais do que simples animais de estimação, são como filhas minhas de 4 patas... Não imagino a minha vida sem elas, chegar a casa e não as ter ou até pensar que elas podem estar a sofrer...

As minhas gatas são mãe e filha, #Miminhas e #Lua e, quem fez o parto da Lua fui eu :) estive a noite toooda sentada no colchão da cama, com tudo cheio de cobertores e mantas e a Miminhas no meio das minhas pernas. Ela não me deixava afastar de pânico que sentia. Vi a Lua a nascer e posteriormente a ser limpa pela mãe #umbocadonojentoestaparte ...

Castrei as duas gatas ao mesmo tempo, se forem ao meu instagram @filipagomesmelo vêm lá imensas fotos delas, a Luínha tinha quase quase 6 meses e os ovários dela estavam muito subidos, resultado a incisão foi maior, mais pontos e mais dores.. Na primeira noite as dores eram de tal forma horripilantes que ela deitava lágrimas por aqueles olhos #nemmequerolembrar . Ela nem as necessidades queria fazer, dei-lhe água à boca com medo que ela desidrata-se. A Miminhas embora também tivesse imensas dores, por ser mais velha, ter uma cicatriz menor e já ter tido um parto acabou por nem precisar de tantos cuidados assim. Era somente carregá-la de um lado para o outro.

O meu coração naqueles dias era pequenino pequenino, só de imaginar que elas estavam a sofrer. 

Muita gente não percebe a ligação que determinadas pessoas sentem aos animais, só tenho uma coisa a dizer - Infelizes. Infeliz daquele que não sabe o que é amar incondicionalmente um animal e receber todo esse amor de volta. 

Elas têm personalidades totalmente opostas, a Luínha é teimosa como só visto e completamente estabanada - leva tudo à frente. Adoooora água, não pode ouvir uma torneira a abrir que vai logo a correr, ás vezes chega a beber tanta água que até fica com soluços ou vomita. A Miminhas já não, é ágil e consegue passar por entre 2 penas sem tocar em nenhuma, embora se faça de indiferente às festas e até rosne, a verdade é que é muito carente.

Eu tenho um amor tão grande por elas, que quando vou de férias e elas ficam ao cuidado da minha mãe (que por acaso tem o gato que é o pai da Luínha) eu ligo todos os dias 2 ou 3 vezes só para saber das gatas. Nestas ultimas férias, levei mesmo com a boca do "pelas gatas perguntas, por mim não". A verdade é que se ela não tivesse as gatas, acho que só ligava no inicio das férias para dizer que tinha chegado, a meio para dizer que estava tudo a correr bem e no fim para dizer que tinha chegado a casa :)



E tudo isto por causa da noticia :)

Se eu estivesse doente, claro que eu queria ter quem eu gosto ao meu lado. Aliás eu gosto muito mais delas do que de muito ser humano da minha "família"! Portanto...

Acho que o mundo tem que entender que o amor ao próximo também é uma parte do processo de cura e, mesmo sabendo que estamos em fase terminal, estes Seres que nos acompanham por muitos anos, estes Seres que nos aconchegam nos maus momentos, que estão sempre lá quer nós estejamos ou não, merecem o nosso respeito...

Eles são-nos muito mais fieis que nós a eles, esta é a verdade...

Acho que o ser humano tem que aprender muito com o comportamento do reino animal. Nós somos seres do mais egoísta possível. Estamos a destruir o nosso planeta e com isso a destruir-mo-nos...


Beijinhos
FM


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Postcrossing - O que é?

Olá Olá,


desde adolescente que sempre gostei de trocar cartas com desconhecidos, que mais tarde se tornavam conhecidos (pelo menos pelas cartas trocadas).... Sim, é algo assustador hoje em dia, mas à 15 anos atrás não era o fim do mundo que é hoje. Ainda me lembro quando assinava a revista Audácia, vinha lá a secção de correspondência e volta e e meia escolhia uma morada para meu/minha correspondente. Engraçado que recentemente ao mexer em coisas minhas de adolescente dei por lá com algumas cartas trocadas.

Embora não tenha jeito nenhum para escrever e a minha letra também não seja das melhores (aliás todos os dias tenho uma diferente #quemmais ), sentia falta dessa correspondência. Mas também do anonimato, ou seja, queria fazer algo em segurança.

A navegar pela internet, salvo erro numa noticia do Jornal de Noticias, descobri um site onde se trocam nada mais nada menos do que postais, o Postcrossing. O que é isto? Bem, no fundo é um sitio onde trocamos postais a nível mundial. Pode parecer estranho, mas é algo muito bom de se fazer.

É necessário registar, colocar a nossa morada e uma pequena descrição nossa, de preferência tudo o que possa ser em inglês melhor, claro que a morada não dá! Calma que não começamos logo a receber postais, primeiro temos que enviar no máximo 5 postais e os destinatários receberem-nos. Após a recepção dos nossos postais é que a nossa morada é sorteada para alguém.


Ok a foto não é das melhores, mas dá para perceber como é o ambiente central do site
PS: eliminei os dados que são pessoais, como sent, received, sent distance, received distance


Mas a nossa morada fica visível no site? Não, a nossa morada só aparece para quem nos vai enviar postais.

Nós escolhemos para quem mandamos postais? Não, é algo que não controlamos. O site tem um sistema de sorteio automático.

Como é que as pessoas sabem que o postal é nosso? Cada vez que nós sorteamos uma morada, é-nos fornecido um código. Devemos escrever esse código no postal que estamos a enviar, para que a pessoa que o recebe possa dar baixa no próprio site. Ao enviarmos o postal devemos colocar lá uma fotografia.

Que postais devo enviar? Enviamos os que queremos, os que gostamos ou então temos um consideração as preferências de quem o vai receber. Na minha apresentação, eu tenho uma breve descrição do que eu gostaria de receber (postais de locais de interesse o país de quem manda, locais que tenham memoria afectiva, etc...).

O que devo escrever num postal? Nunca nos devemos esquecer de colocar o número do postal (sem duvida é a parte mais importante). Depois é dar asas à imaginação, eu por exemplo tenho em atenção aquilo a que a pessoa indica no seu texto de apresentação, no meu por exempo, eu peço para me dizerem qual o seu livro favorito, que me expliquem o porque daquele postal, etc..

Sei quando vou receber postais? Não e a piada está aí :) Hoje em dia já ninguém envia cartas para ninguém. As nossas caixas de correio são bombardeadas com promoções, publicidades ou então contas... E mesmo as contas muitas já vêm para o nosso email... Imaginem chegarem a casa, depois de um dia de chuva, de trânsito horrível, com um humor que até assustava o Obelix e terem na vossa caixa de correio um postal da Índia, da China, do Japão ou até de Portugal... Muda completamente o humor à pessoa....

Claro que gostos, são gostos.... E eu gosto deste género de coisas, sempre gostei...

Dá trabalho? Sim, dá. É preciso ter postais em casa, é preciso ir ao correio colocar os postais (que os do shoppings estão abertos ao fim de semana #praticidadedefine. Mas é algo que me faz sentir bem.

Só uma pequena reclamação, que até nada tem haver com o Postcrossing mas, será que já não existem postais à venda neste país? É tão difícil encontrar um postal de jeito e bonito.


Beijinhos,
FM