Olá Olá,
este é o post que eu menos queria escrever e é fácil de ver o porquê.Das minhas metas para 2013 para o blog (e não só) falhei todas. E isto é muito difícil de aceitar.
Sempre fui uma pessoa muito batalhadora, até porque as coisas nunca me foram dadas de "mão beijada". Longe vai o tempo, em que pedia alguma coisa aos meus pais e quase como por milagre elas apareciam. Milagre não, porque eu sabia o esforço que eles empregavam para os meus pedidos. Durante muito anos fui sempre muito protegida (até porque sou filha única), mas quando os meus pais viram que eu já tinha asas para voar, permitiram que eu voasse sozinha. E sempre foi assim, voei, lutei e estava habituada a ganhar.
Nos últimos anos tenho vindo a encarar perdas fortes na minha vida. Perdas essas que me afectaram imenso. Não falo só de perdas físicas, mas também de perdas emocionais, que podem ser mais devastadoras que as físicas.
Chegou aquela altura do ano, em que nos faz ficar mais introspectivas e fazer uma análise do que aconteceu. E a questão que me assola é quem sou EU? Quem é esta pessoa que eu vejo ao espelho e não reconheço.
Este ano carreguei o mundo nas minhas costas. Fui atingida por tantos lados, foi tanta gente e tantas coisas a pesar-me que acabei por ficar estendida no chão. Tive alturas em que berrava para o céu e perguntava "mais nada?" E logo a seguir algo de ruim acontecia. Foram sequências atrás de sequências de coisas negativas. Nunca pensei que alguém pudesse ter tanto azar. Mas afinal existe e esse alguém sou eu.
Sabem quando vêm um jogo de futebol americano e o jogador que leva a bola está sempre a ser placado? Por cada passo que dá tem não sei quantos jogadores que o derrubam. Pois bem o meu ano foi assim. Sempre que me estava a querer levantar vinha algo para me tornar a estender no chão. Pessoas a quererem o meu mal, pessoas a prejudicarem-me de forma consciente, pessoas a destabilizar de forma propositada a minha relação, acidentes, incêndios, doenças e um montão de coisas mais.
Este ano abanei a árvore das pessoas que me acompanham e para meu espanto, eu tinha tantos, mas tantos frutos podres, que com o mínimo de vento eles caíram todos. Fiquei chocada e questionei-me se a culpa era minha, ou melhor, eu atribui a culpa a mim.
Mas acho que chegou a altura de dizer chega. Chega de azar, chega de dor, chega de negativismo. Tenho que me ocupar das pessoas que estão ao meu lado, aquelas que me AMAM a sério. São pouquinhas pouquinhas pouquinhas, mas existem FE-LIZ-MEN-TE. Vou buscar novamente a minha força, vou fortificar o meu escudo apoiando-me no amor.
Aqueles que tanto me (nos) querem mal, vão deixar de interessar, vão deixar de me (nos) prejudicar e eu vou (vamos) deixar de me (nos) sentir afectada(os). Sejam pessoas de sangue ou não.
Este ano foi um ano longo, difícil e muito complicado. Sofri, chorei, perdi mas também amei e fui amada. E é nesse amor que me tenho que focar. O amor que alguém sente por mim e no amor que eu própria tenho no meu coração.
Portanto, fica só aqui o aviso. Tentaste, mas não me mataste.
Um grande beijinho a todos os que lerem isto. Mas se pertences ao grupo que me quer derrotar, prepara-te que eu vou lutar com a melhor arma que eu tenho, a minha felicidade.
Vemo-nos em 2014
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