sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Grey #livrodavez

Olá Olá,



desde que a trilogia de 50 Sombras de Grey foi lançada que eu dizia que algo que ia adorar ler era a visão da trilogia vista pelo Mr. Grey. Para quem não sabe (oi? existem ainda alguém que não saiba?) as 50 Sombras de Grey são narradas pela personagem feminina Ana (podem ler o meu review aqui) e sentimos toda a história contada pela voz da inocência.

Algo que para mim fazia sentido percebermos era a forma como o personagem masculino sentia toda esta avalanche de emoções e como as entendia. e conseguimos isso no livro Grey.

Para mim a maior transformação não é a da personagem feminina, mas sim do Mr. Grey, esse sim foi quem teve a maior evolução de sentimentos, ou pelo menos, assim dá a entender a história contada pela Ana.



Eu comprei a versão em inglês, admito que não consegui esperar pela versão portuguesa :)

Primeiro: do meu ponto de vista EL James não deixou nada a desejar com esta edição. Sem dúvida que superou as expectativas que eu tinha para a mente de Christian.

Segundo: a forma que Ana vê Mr. Grey e a relação deles é completamente diferente da forma como Christian a vê. De um lado temos a escuridão e de outro lado temos a luz.

Quando lemos a trilogia narrada pela Ana, temos a ideia de que as coisas para o Christian são até relativamente fáceis de levar. Que a mente dele é perversa, mas que o amor e o carinho da Ana conseguem levar as coisas a bom porto. Mas será que é assim na mente dele?

Ao ler Grey, temos noção da escuridão que ele vive e que a Ana não é assim tanto a luz ao fundo do túnel como a gente percebe logo na trilogia. Aliás, eu questiono mesmo se o final da trilogia é só amor e corações como parece com a versão contada pela Ana.

O que chama atenção do Christian em relação à Ana, é o facto de ela ser fisicamente idêntica às sua submissas e que por acaso ele conheceu-a numa posição física de submissão, ou seja ela de quatro. Depois é simplesmente o facto de ela ser inatingível que o atrai. Nunca antes uma mulher para ele tinha sido inatingível, elas sabiam o que ele queria e ele sabia o que elas iriam fazer. Ou seja, ele estava protegido por receber aquilo que esperava das mulheres.

Claro que a Elena também fez um bom trabalho psicológico durante anos com o Christian. No fundo ele não é mais submisso físico dela, mas é submisso psicológico. E é isso que a Ana lhe vai mostrando (lendo entre as linhas) e que ele se vai apercebendo. O fruto proibido é sempre o mais apetecido e o facto de nunca ninguém ter feito algo fora da cena controladora dele é que desperta a curiosidade sobre a Ana.

Espero mesmo que EL James lance os restantes 2 livros da trilogia de 50 Sombras contados por Mr. Grey.


Beijinhos,
FM

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