sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Commedia a La Carte - O que achei

Olá Olá,


fui surpreendida estes dias com um miminho do marido e fomos ver Commedia A La Carte no Casino da Póvoa de Varzim.

Para quem não sabe (que era o meu caso) o grupo Commedia A La Carte é um grupo de comédia de improviso, ou seja, eles têm um guia do espetáculo, mas as situações que eles criam vêm de ideias do público.

Este ano eles lançaram um novo espetáculo chamado Zapping onde vários dos sketches deles são contados em momentos televisivos. E foi este que eu fui ver.

Do trio de humoristas que compõem os Commedia A La Carte o único que eu conhecia (de nome claro) e penso que é o mais conhecido é o Cesar Mourão. Os outros dois, são menos conhecidos do público e têm sem dúvida um humor muito diferente.

Em relação ao espetáculo ele teve uma duração de cerca de 1:45h, sem intervalos e esteve acompanhado de 3 músicos, que sem dúvida trazem uma sonoridade muito diferente.

Como existe uma grande interação do público, pois são chamados ao palco para participar, existe uma componente forte de "o que é que vai sair daqui?". Sendo honesta, eu só gostei de meio espetáculo pois em determinadas situações penso que eles esticaram demasiado a corda.

Eu sou muito esquisita com o humor e admito que gosto de humor inteligente. Não gosto de quando precisamos de calcar as pessoas para fazer outros rirem e penso que com algumas situações foi isso que aconteceu - exageraram.

Eles fizeram imensas coisas diferentes, como lançarmos 3 profissões diferentes e eles simularem uma entrevista de televisão (ou o espetáculo não se chama-se Zapping) e a cada toque de um participante eles tinham que mudar de profissão mantendo o rumo da conversa. Imaginem um bombeiro, um agricultor e um ginecologista a falarem de laranjas o.O

Outra situação criada nós lançamos o titulo de um filme e eles tinham que fazer esse filme, mas volta e meia o filme podia andar para a frente ou para trás...

Enfim foram alguns sketches engraçados, porém a coisa descambou (do meu ponto de vista) quando uma senhora não quis ir ao palco. Sejamos honestos, se a pessoa não quer ir ao palco porque não se sente confortável os humoristas só têm que aceitar - ponto. Ok, brincam um bocadinho, mas a certa altura senti que estavam a crucificar a pessoa. Digo mais, se fosse comigo eu levantava-me a saía porta fora, porque aquilo já foi bulling (e não é porque a palavra está na moda).

No ultimo sketch eles chamaram uma pessoa ao palco (estas pessoas eram sempre chamadas de forma aleatória) poiso o objectivo era criarem um pequeno teatro com uma situação em que a pessoa já tenha passado. Eles "acertaram" em cheio, pois era um rapaz que namorava com uma miúda à meia dúzia de semanas. Está-se mesmo a ver como aquele rapaz foi crucificado de perguntas, as informações saiam a saca-rolhas. Mais uma vez aqui exageraram com o nível de perguntas feito, não estou a falar de quantidade mais sim o nível. Quase que perguntaram quando tinham dado a primeira queca. O teatro feito por eles a relatar as situações, até que foi engraçadito, mas depois de tudo o que já se tinha passado, eu já tinha desligado e já estava completamente off.

Se tornarei a ir ver os Commedia A La Carte? Acho que não. Não choro o dinheiro que dei, mas admito que ficou aquém das expectativas. Além disso considero que hoje em dia já não há Commedia A La Carte, mas sim Mourão A La Carte.


Beijinhos,
FM

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

José Rodrigues dos Santos- Janeiro - Desafio Meses Vs Autores

Olá Olá,



quem viu o post do desafio (aqui), o autor do mês de Janeiro era o José Rodrigues dos Santos. Calhou bem, porque recebi no Natal do marido o livro

Por acaso quando delineei a listagem de autores, estava mesmo a pensar no livro Flores de Lótus, mas veio este primeiro e assunto resolvido.

José Rodrigues dos Santos é para mim o Dan Brown português. Enquanto o Dan Brown na parte histórica aborda assuntos mundiais na perspectiva americana, JRS aborda os mesmos assuntos na perspectiva e nos interesses portugueses. Este livro é mais uma prova disto mesmo.

Não sei se JRS alguma vez se inspirou em DB, as suas linguagens são idênticas mas ao mesmo tempo dispares. É difícil de explicar, acho que só mesmo lendo os dois é que as pessoas conseguem compreender as semelhanças mas também as diferenças na escrita.

A Mão do Diabo, é um romance lançado em 2012, mas penso que os factos por ele abordados à data da escrita, infelizmente continuam em vigor.

Esta história tem, no meu ponto de vista, duas acções distintas e complementares. Num lado temos a acção de romance e aventura do já famoso Tomás Noronha, por outro lado temos uma compreensão desta crise politica, económica e humana em que vivemos.

Uma nota importante é que não é preciso ler outros livros de JRS para percebermos a história do Tomás Noronha. Ou seja, embora ele esteja presente em vários livros do autor, não existe uma sequência ordenada ao contar a sua história. Claro que se lermos todos ficamos a saber mais da sua vida, mas não perdemos o fio à meada da história se não os lermos todos.

No lado do romance e aventura do Tomás Noronha, é abordado o lado humano e pessoal do mesmo. O despedimento, uma realidade que ele julgava impossível no cenário dele, a morte do amigo de infância, o choque cultural que ele vive na Grécia, a relação dele com a mãe doente.

Depois temos toda a explicação da crise que vivemos actualmente. Essa sim, é o que classifica o JRS como o autor ímpar português. Logo no inicio do livro ele afirma e esclarece que toda a informação histórica, financeira e económica são verdadeiras. E isso é o que demonstra que podemos confiar naquilo que vamos ler. Ou seja, que não estamos a ler uma opinião de alguém virado à direita ou à esquerda, mas sim uma análise ao panorama mundial à forma como chegamos, como nos mantemos e quais as opções que o Mundo, a Europa e Portugal enfrentam no futuro próximo.

Ao vermos as noticias diárias, ao ouvirmos os nossos políticos a falar, muitas vezes somos confrontados com realidades diferentes. Ficamos muitas vezes sem perceber quem está a falar a verdade e quem está a mentir, ou melhor, quem mente mais e quem mente menos. Porque mentir todos eles mentem. E é aqui que o JRS  com vocabulário simples, com termos explicativos nos mostra o background da crise, da politica e do mundo de forma nua e crua.

Este livro não é um romance politico, e essa é mais uma das maravilhas da escrita de JRS, ele decifra-nos todo um mundo desconhecido, mas de uma forma leve, clara e que quando damos por ela estamos a perceber muito mais sobre aquilo que nos rodeia.


Vamos ver qual vai ser a minha próxima leitura dele.


Beijinhos,
FM

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Alice in Wonderland and Other Stories #livrodavez #oslivrosmaisbonitosdaminhaestante

Olá Olá,


eu tenho muitos livros, leio muitos livros e pesquiso bastante sobre livros. Tenho alguns que gostei, tenho outros que adorei e tenho outros que nem tanto. Mas existem livros que conquistaram o meu coração pela capa.

Um dos livros mais bonitos da minha estante é o Alice in Wonderland and Other Stories lançado numa colecção espacial da Barnes and Noble.

Durante o ano de 2014, vi imensas blogueiras e vlogueiras a falarem, a mostrarem e basicamente a babarem por este livro. A história em si é bem conhecida pelo publico mundial. Mas o livro, Oh my Oh my é qualquer coisa de fantástico.

Claro que pesquisei aqui em Portugal e na FNAC queriam um balúrdio pelo livro. Ok, eu compreendo que tinha o transporte, a margem deles e o IVA, mas eu decidi que não ia pagar tanto. Esperei pelo Black Friday americano e comprei. A promoção era (salvo erro) de 2 livros pelo preço de um e, claro que comprei na editora / livraria Barnes and Noble.

Demorou imenso tempo a chegar, pois comprei pelo frete mais barato, aliás graças ao facebook verifiquei que fez estes dias um ano que ele chegou às minhas mãos. Mas a verdade é que 6 semanas depois ele chegou e bem acondicionado e não paguei nem impostos (já agora os livros têm 0% de direitos mas podemos pagar o IVA à entrada 6%).

A encadernação é em couro com textura, as laterais das folhas são em dourado. O interior do livro é luxuoso, com ilustrações nas partes internas das capa e contracapa. Ao longo do livro existem também ilustrações em algumas cenas, todas elas a preto e branco.

Ficam aqui algumas imagens:





É mesmo lindo.

Beijinhos
FM

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Alongar é preciso

Olá Olá,


eu ando no ginásio já há algum tempo, nem sempre vou às vezes por falta de vontade, outra vezes por falta de tempo. Mais pela primeira admito.

Estive quase 2 meses sem lá pôr os pés e, andava com uma dor de costas incomodativa. Eu trabalho 8h por dia numa secretária em frente ao computador, levanto-me para ir à impressora, para lanchar, tomar café, ir à casa de banho e pouco mais. Sem contar com as quase 2 horas que passo por dia a conduzir, sem contar com as refeições principais. Resultado? Cheguei à conclusão, que grande parte do meu dia é sentada e em posições nem sempre correctas.

Tudo isto, associado ao facto de ter a coluna ligeiramente torta, dá-me dores bastante incomodativas, chegando por vezes a ficar com os dedos dos pés dormentes.

Quando voltei agora ao ginásio num ritmo mais frequente, verifiquei que era com enorme satisfação, que nas aulas chegava a parte dos alongamentos. Parecia para mim aquela parte maravilhosa do dia onde eu crescia mais 5cm.

Até que me apercebi de uma coisa muito importante, 99,9% das pessoas não fazem no seu dia a dia alongamentos. Passamos horas em posições incorrectas, prejudicando a nossa postura corporal e pouco ou nada fazemos para tentar diminuir a tensão acumulada.

Pesquisei na internet e descobri que não precisamos de muito esforço ou de figuras muito palhaças para se alongar. Aliás com a própria cadeira do escritório podemos beneficiar deste pequeno prazer.


Beijinhos,
FM

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A Sorte que Move o Destino #livrodavez

Olá Olá,


na onda dos livros com personagens depressivas, nos meus anos recebi A Sorte que Move o Destino de Matthew Quick. E só posso dizer isto, que raio de livro!!!

Juro, que foi mais um livro difícil difícil difícil de ler. Por diversas vezes eu pensei em desistir e passar para outro livro. Mas eu além de teimosa sou muito limitada, pois não consigo ler 2 livros ao mesmo tempo.

Ouvi falar de Matthew Quick quando foi lançado o filme O Lado Bom da Vida, que nunca vi #ficajaesclarecido ! E ouvi tão bons comentários do livro e do autor, que fiquei com imensa vontade de o ler.

Embora estivessem os dois na minha wishlist de anos, recebi dos meus primos A Sorte que Move o Destino, mais um da minha saga de personagens depressivas ou com problemas mentais / emocionais.


O livro conta a história de Bartholomew, um homem de 38 anos que sempre viveu com / para / em função da mãe, que se vê sozinho após a morte da mesma.

Toda a história é contada em cartas que o Bartholomew envia, nada mais nada menos que para Richard Gere. Sim, esse mesmo e sim por causa da mãe.



O inicio do livro para mim foi extremamente confuso e aborrecido, pois como a história é contada por alguém com problemas mentais, ele acaba por andar para trás e para a frente nos assuntos acabando por perder o fio à meada. Neste ponto, o autor é bom, mas para quem lê é complicado, ou melhor, para quem não está habituado a ler este género de livros.

Depois existem todas a histórias que giram em torno dele, que do meu ponto de vista, exagera um pouco e acabo muitas vezes por não perceber determinadas reacções das personagens a determinados problemas.

A partir de determinado ponto, torna-se muito forte na personagem o desejo de saber mais sobre o seu passado e sobre o seu pai. Aqui foi muito básico, pois eu vi logo quem era o pai dele, só não acertei muito no final.

Eu sinceramente achei o livro demasiado confuso, não que o autor seja mau, muito pelo contrário. Acho que ele descreveu imensamente bem a forma de pensar de uma personagem confusa e com problemas emocionais. Mas admito que continuo bastante curiosa, para ler mais deste autor.


Beijinhos
FM

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Peru que sabe bem, ou seja, Peru recheado com carne picada e castanhas

Olá Olá,


Aqui em casa no Natal nunca foi costume fazer o Peru natalino. No dia 25 de Dezembro costumamos sempre comer cabrito e borrego. Mas no final de Novembro, no trabalho, uma colega deu-nos uma receita que embora desse um ligeiro trabalho, ela afirmava que o peru ficava mesmo bom.

Quando olhei para a receita, fiquei de pé atrás - admito! Pois eu tinha que começar 3 dias antes a preparação. Eu pensei logo que aquilo não era para mim! Eu não gosto muito de cozinhar (só de comer :) ) e achei que era trabalho a mais. Mas a verdade é que o raio do peru não me saía da cabeça.

No dia 24 de Dezembro, tive que ir ao supermercado e na zona das carnes estavam lá os ditos perus. Olha foi certeiro, trouxe um para casa bem como os ingredientes que faltavam.

Sim, deu algum trabalho fazer esta receita, mas pensei que seria mais trabalhoso. Peru recheado com carne e castanhas, uma receita deliciosa, que não é cara e que dá fartura.

Os ingredientes são:

Para o Peru:
- peru
- bicarbonato de sódio
- limão
- azeite
- louro
- sal
- paprika
- especiarias a gosto
- cebola
- alho

Para o recheio:
- carne picada de porco
- carne picada de bovino
- ovo
- molho inglês
- castanhas
- pão ralado

Eu não coloco quantidades, porque vai tudo de acordo com o tamanho do peru e do gosto da pessoa e dos seus convidados.


Temos que começar 3 dias antes a preparação, ou seja, o nosso peru foi servido no domingo, e na sexta de manhã, começamos com a sua preparação.

Ele tem que ficar 24h de molho no frigorífico em água, sumo de limão e bicarbonato de sódio, ou seja, do terceiro para o segundo dia. No nosso caso foi de sexta-feira para sábado.

No segundo dia temos que temperar o peru. Eu coloquei-o para escorrer enquanto preparava o molho, em cima da rede do forno no lava loiças. Para o molho utilizei: azeite, alho esmagado, loureiro, paprika, sal, jindungo, cebolinho, oregãos e tomilho com limão desidratado. Fiz uma pasta semi liquida e deixei descansar por um bocado para os aromas se envolverem.


Já na assadeira que ia levar ao forno, fiz uma cama com cebola cortada às rodelas grosseiras, coloquei um pouco do preparado, e envolvi o peru muito bem no molho que fiz. Cobri com papel de alumínio e levei novamente para o frigorífico para as ultimas 24h, ou seja de sábado para domingo, dia em que ia ser cozinhado.


Para o recheio a razão de carne picada foi 1/3 de carne de porco e 2/3 de carne de bovino picada. Basicamente misturei todos os ingredientes a olho e a única coisa que da próxima vez vou mudar vai ser colocar menos pão ralado e mais castanha e desta vez picada mais grosseiramente. Pois quando estávamos a comer, senti mais o sabor do pão que o sabor da castanha.

Depois coloca-se o recheio dentro do peru, e fecha-se aquela entrada grande (nós fechamos com palitos de espetadas pois não tínhamos linha e agulha e resultou muito bem) e coloca-se ao forno.

O tempo e a temperatura depende da qualidade do forno. O nosso é um forno fraco e esteve cerca de 4:30h lá dentro a uma temperatura que variava entre os 200 e os 250 graus. Ah importante que esteve sempre com o papel de alumínio a envolvê-lo, exceptuando na ultima meia hora.

De vez em quando íamos rodando o peru dentro da assadeira e molhando-o. Não foi preciso mais nada e o peru ainda largou bastante molho.

Sim deu algum trabalho, mas a carne estava deliciosa e mesmo o peito, que por norma é mais seco, estava bastante húmido.


Beijinho,
FM

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O nome da moda em inglês

Olá Olá,


que levante a mão aquela pessoa chega às lojas, lê uma revista, consulta um blog quer em inglês quer em português e fica perdida em tantos termos ingleses relacionados com moda que foram adaptados como linguagem universal e não sabemos o que significa. \o/ \o/ \o/

Eu fico fula porque depois acabo por não perceber a totalidade daquilo que leio. Ok que se for um video do youtube e a pessoa até tenha as calças, a blusa ou as botas ela mostra e eu percebo. Mas e quando é um texto onde não temos imagens? Ou então quando estamos mesmo a ler um texto em inglês?

Pelas minhas andanças pela internet, descobri um site chamado Enérie - L'osservatorio di Fractals su Fashion & Lifestyle com imensa imensa imensa informação e acima de tudo muito bem construída. Ou seja, na parte dos objectos tem a imagem, o nome e a explicação ena parte das cores explica a sua composição por exemplo: um black é composto por C: 75, M: 68, Y: 67 e K: 90 mas um ebony é composto por  C: 72, M: 67, Y: 68 e K: 87)

Sim o site é italiano, mas está tudo (ou quase tudo) em inglês e é muito simples de navegar e de compreendermos.

Abaixo alguns exemplos:







E isto não é nada. É mesmo preciso entrar no site para podermos construir ainda mais o nosso vocabulário.


Beijinhos,
FM

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Como poupar tempo de manhã - #dicasdeorganização

Olá Olá,


eu não sei como é que com as outras pessoas, mas eu de manhã procrastino ao máximo. Toca o despertador e coloco mais 5 minutos, toca outra vez e ponho mais 5 minutos. Quando dou por ela já passou meia hora e estou super atrasada. Tendo em conta o trânsito que apanho todos os dias para ir trabalhar, sair 5 ou 10 minutos atrasada de casa, significa que terei que ir pela portagem #quefacada para conseguir chegar a horas.

Eu até posso tomar o pequeno almoço enquanto conduzo, mas existem coisas que não saio de casa sem, como maquilhar, higiene totalmente feita, organizar minimamente o quarto, etc... E tudo isso leva tempo, logo duas das coisas que eu defini como metas para 2016 é procrastinar o mínimo e tentar diminuir o número de vezes que atraso o despertador para somente duas.

Durante muito tempo, eu organizei sempre o que eu ia vestir no dia seguinte na noite anterior, mas com o passar dos anos perdi esse hábito. Quantas vezes acontece de manhã abrirmos o guarda-fatos e por mais que olhemos não nos conseguimos decidir? Comigo isso era quase dia sim, dia sim :)

Então decidi arrumar na noite anterior o máximo de coisas possíveis que eu necessite para me facilitar a manhã seguinte.

Como eu levo almoço para o trabalho, uma das coisas é já deixar tudo pronto e junto no frigorífico:

  • a fruta já descascada (sim, sou fresca e não descasco nada com as mãos fora de casa);
  • a comida já dentro da caixinha que vou levar
  • tudo na mesma prateleira do frigorífico, para não ter que perder tempo
  • Ah, e se por acaso levar mais alguma coisa, tipo iogurtes também já ficam junto do resto.
Assim de manhã é só colocar dentro da lancheira térmica que já tem os talheres, o paninho e o guardanapo que coloquei enquanto punha a mesa para jantar (já que tinha que mexer nas coisas e tinha).


Outra coisa que me poupa imenso tempo de manhã é deixar já a roupa e os acessórios já prontos. Hoje em dia com as milhares de aplicações disponíveis para sabermos o tempo para o dia seguinte, não é difícil acertarmos na roupa. Assim sendo escolho a roupa toda (interior incluída) e penduro na porta da casa de banho do lado do closet que é onde me visto e, penduro num cabide que já está lá para o efeito. Ah e muito importante, se levo cinto nas calças o cinto já fica colocado ;).

Preparo também os acessórios, como relógio, pulseiras, anéis, brincos, echarpes, etc ( o que levar no dia) e deixo numa caixinha na minha mesa de maquilhagem que é onde as coloco e assim as gatas não mexem. Isto porque ao preparar com tempo acabo por utilizar mais as coisas que tenho pois visualizo com calma e não na correria das manhãs. Assim não uso sempre o mesmo relógio todos os dias, ou os mesmo brincos ou até mesmo aquelas echarpes que estão de mais fácil acesso.

Assim quando me levanto já posso fazer as coisas em piloto automático, sem me preocupar muito se as coisas combinam ou não :) e acabo por me stressar muito menos. Porque existe coisa mais chata que começar logo o dia com mau humor? Eu acho que não.


Beijinhos,
FM