quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A Sorte que Move o Destino #livrodavez

Olá Olá,


na onda dos livros com personagens depressivas, nos meus anos recebi A Sorte que Move o Destino de Matthew Quick. E só posso dizer isto, que raio de livro!!!

Juro, que foi mais um livro difícil difícil difícil de ler. Por diversas vezes eu pensei em desistir e passar para outro livro. Mas eu além de teimosa sou muito limitada, pois não consigo ler 2 livros ao mesmo tempo.

Ouvi falar de Matthew Quick quando foi lançado o filme O Lado Bom da Vida, que nunca vi #ficajaesclarecido ! E ouvi tão bons comentários do livro e do autor, que fiquei com imensa vontade de o ler.

Embora estivessem os dois na minha wishlist de anos, recebi dos meus primos A Sorte que Move o Destino, mais um da minha saga de personagens depressivas ou com problemas mentais / emocionais.


O livro conta a história de Bartholomew, um homem de 38 anos que sempre viveu com / para / em função da mãe, que se vê sozinho após a morte da mesma.

Toda a história é contada em cartas que o Bartholomew envia, nada mais nada menos que para Richard Gere. Sim, esse mesmo e sim por causa da mãe.



O inicio do livro para mim foi extremamente confuso e aborrecido, pois como a história é contada por alguém com problemas mentais, ele acaba por andar para trás e para a frente nos assuntos acabando por perder o fio à meada. Neste ponto, o autor é bom, mas para quem lê é complicado, ou melhor, para quem não está habituado a ler este género de livros.

Depois existem todas a histórias que giram em torno dele, que do meu ponto de vista, exagera um pouco e acabo muitas vezes por não perceber determinadas reacções das personagens a determinados problemas.

A partir de determinado ponto, torna-se muito forte na personagem o desejo de saber mais sobre o seu passado e sobre o seu pai. Aqui foi muito básico, pois eu vi logo quem era o pai dele, só não acertei muito no final.

Eu sinceramente achei o livro demasiado confuso, não que o autor seja mau, muito pelo contrário. Acho que ele descreveu imensamente bem a forma de pensar de uma personagem confusa e com problemas emocionais. Mas admito que continuo bastante curiosa, para ler mais deste autor.


Beijinhos
FM

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